segunda-feira, 15 de julho de 2013

ECONOMIA DE ENERGIA ELÉTRICA DENTRO DE CASA

As instalações elétricas mal feitas ou mal conservadas causam desperdícios de energia e deixam a conta de luz mais cara.

Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo revela que até 2,5% são desperdiçados em uma instalação elétrica, principalmente em edificação acima de 20 anos de construção, quer dizer a energia passa pelo medidor e não é aproveitada em trabalho útil, é consumida pelo aquecimento de condutores e acessórios das instalações elétricas.

Para um consumo de 200 kWh por mês que equivale a R$74,00, o desperdício, em um ano, é de 60 kWh ou, em reais, R$ 22,20.

Como identificar esses problemas!
As verificações das instalações elétricas devem ser feitas por profissionais qualificados. O contato com a rede elétrica pode causar choques com risco de morte.

Devemos estar atento e verificar todos os itens e acessórios correspondentes às instalações elétricas da edificação. Condutores compatíveis com a corrente instalada, condutores aquecidos ou deformados, plugues de eletrodomésticos, encaixe das tomadas (orifício), tomadas com sinais de aquecimento, soquetes de lâmpadas com sinais de aquecimento, interruptores com mal contato (quando ligado faz ruído), quadros de luz sem proteção. Outros sinais claros de problemas são o acionamento de luz ao ligar uma, a outra estando acessa da um sinal de queda de tensão, choques em chuveiro, disjuntor desarmando, oscilações na luz, excesso de equipamentos em um único circuito, excedendo a corrente limitada ao condutor, instalações obsoletas e mal dimensionados.

Sugestão

Se a sua casa ou apartamento tem mais de 10 anos e nunca passou por reformas no sistema elétrico, certamente esta na hora de solicitar um profissional Eletricista para verificar todo o sistema elétrico e isso deve ser realizado a cada 5 anos.

De acordo com a NBR-5410 todas as instalações elétricas principalmente (tomadas de uso específicos (TUEs) e tomadas de uso gerais (TUGs) devem ter o condutor terra instalado para proteção contra choques elétricos.

Ex. de circuito com aquecimento na fase central do disjuntor


A importância da instalação dos dipositivos residuais – DRs nas redes elétricas


Exemplar de Dispositivo de Proteção residual
Qual a duvida?

Dizem que tudo que, esta habilitado a exercer alguma atividade com eficiência e responsabilidade, tem que passar por uma tese. O titulo de DR, acredito que quando encontraram a palavra ligada ao efeito “diferencial residual” acertaram na mosca.

Informações sempre é bem vinda, no decorrer dos tempos recebo questionamentos sobre a funcionalidade do DR, e suas deficiências. O DR foi desenvolvido para nos dar segurança.

É muito comum deparar com muitas “gambiarras” por ai, serviços realizados por pessoas leigas sem conhecimentos técnicos para a sua aplicação, tenho verificado que a maioria dos casos, os problemas são das instalações elétricas executadas com materiais de qualidade duvidosa, conexões e isolações imperfeitas, quer dizer de maneiras erradas e inadequadas.

A função do DR é supervisionar quaisquer anormalidades que houver no circuito, que por ele passa vindo a atuar no momento do evento desligando o circuito, evitando consequências desagradáveis “choques” descargas elétricas e prejuízos materiais.

Um dispositivo de proteção DR utilizado em instalações eléctricas. Permite desligar um circuito sempre que seja detectada uma corrente de fuga superior ao valor nominal. A corrente de fuga é avaliada pela soma algébrica dos valores instantâneos das correntes nos condutores monitorizados (corrente diferencial). (Siemens)

Dispositivo DR ou Interruptor DR

Dispositivo de seccionamento mecânico destinado a provocar a abertura dos próprios contatos quando ocorrer uma corrente de fuga a terra. O circuito protegido por este dispositivo necessita ainda de uma proteção contra sobrecarga e curto circuito que pode ser realizada por disjuntor ou fusível, devidamente coordenado com o Dispositivo DR.

Disjuntor DR

Dispositivo de seccionamento mecânico destinado a provocar a abertura dos próprios contatos quando ocorrer uma sobrecarga, curto circuito ou corrente de fuga a terra. Recomendado nos casos onde existe a limitação de espaço.

Módulos DR

Dispositivo destinado a ser associado a um disjuntor termomagnético adicionando a este a proteção diferencial residual, ou seja, esta associação permite a atuação do disjuntor quando ocorrer uma sobrecarga, curto circuito ou corrente de fuga a terra. Recomendado para instalações onde a corrente de curto circuito for elevada. (Siemens)

A finalidade da aplicação

O elevado numero de acidentes originados no sistema elétrico impõe novos métodos e dispositivos que permitem o uso seguro e adequado da eletricidade reduzindo o perigo às pessoas, alem de perdas de energia e danos às instalações elétricas. A destruição de equipamentos e incêndios é muitas vezes causada por correntes de fuga à terra em instalações mal executadas, subdimensionadas, com má conservação ou envelhecimento. As correntes de fuga provocam riscos às pessoas, aumento de consumo de energia, aquecimento indevido, destruição da isolação, podendo até ocasionar incêndios, esses efeitos podem ser monitorados e interrompidos por meio de um dispositivo DR, Módulo DR ou Disjuntor DR. Os Dispositivos DR (diferencial residual) protegem contra os efeitos nocivos das correntes de fuga à terra garantindo uma proteção eficaz tanto à vida dos usuários quanto aos equipamentos.
A relevância dessa proteção faz com que a Norma Brasileira de Instalações Elétricas – ABNT NBR 5410 (uso obrigatório em todo território nacional conforme lei 8078/90, art. 39 – VIII, art. 12, art. 14), defina claramente a proteção de pessoas contra os perigos dos choques elétricos que podem ser fatais, por meio do uso do Dispositivo DR de alta sensibilidade (= 30mA). (Siemens)

Conceito de atuação

As correntes de fuga que provocam riscos às pessoas são causadas por duas circunstancias:
              CONTATO DIRETO                     CONTATO INDIRETO                              DISPOSITIVO DR

No contato direto existe uma falha de isolação ou remoção das partes isolantes, com toque acidental da pessoa em parte energizada (fase / terra-PE).

No contato indireto, através do contato da pessoa com a parte metálica (carcaça do aparelho), que estará energizada por falha de isolação, com interrupção ou inexistência do condutor de proteção (terra-PE).

Dispositivo DR, protege a pessoa dos efeitos das circunstancias ao lado sendo que no caso do contato direto é a única forma de proteção.

Conceito do funcionamento

A somatória vetorial das correntes que passam pelos condutores ativos no núcleo toroidal é praticamente igual à zero (Lei Kirchooff). Existem correntes de fuga naturais não relevantes. Quando houver uma falha a terra (corrente de fuga) a somatória será diferente de zero, o que ira induzir no secundário uma corrente residual que provocara, por eletromagnetismo, o disparo do Dispositivo DR (desligamento do circuito), desde que a fuga atinja a zona de disparo do Dispositivo DR (conforme norma ABNT NBR NM 61008) o dispositivo DR deve operar entre 50% e 100% da corrente nominal residual.


F1 – Dispositivo DR de proteção contra a correntes de fuga à terra
T – Transformador diferencial toroidal
L – Disparador eletromagnético
R – Carga
A – Fuga à terra por falha da isolação
jF – Fluxo magnético da corrente residual
IF – Corrente secundária residual induzida

Esquemas de ligações básicas

L1, L2, L3 – Condutores Fases
N – Condutor Neutro
PE – Condutor de proteção ( terra )
DR1 – Dispositivo DR – bipolar
DR2 – Dispositivo DR – tetrapolar
R – Carga

O botão de teste T, possibilita a verificação do correto funcionamento e instalação do dispositivo DR, gerando uma corrente de fuga interna entre dois terminais de conexão (acionar semestralmente, pois é a garantia de funcionamento do Dispositivo DR). Portanto, em redes bifásica ou trifásica (L1+L2+N ou L1+L2+L3 sem N), verifique o diagrama no frontal do dispositivo DR para proporcionar a correta energização dos terminais utilizados por este teste. No exemplo foi interligado o terminal de conexão 3 ao terminal de conexão N para permitir a operação do botão de teste.
Esquemas de aterramento padronizado (norma ABNT NBR 5410 – item 4.2.2.2)
Seguem os esquemas de ligações mais utilizados
Esquema TN-S
As funções do condutor Neutro (N) e do condutor de Proteção (PE) são distintos na rede.
Esquema TN-C-S

Em parte do sistema as funções do condutor Neutro (N) e do condutor de Proteção (PE) são combinadas em um único condutor (PEN).
Esquema TT
O esquema TT possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, estando as massas da instalação ligadas a eletrodo(s) de aterramento eletricamente distinto(s) do eletrodo de aterramento da alimentação.


Notas:
a)      Em sistemas TN-C o dispositivo DR somente poderá ser instalado se o circuito protegido for transformado em TN-S, caracterizando-se um sistema TN-CS.
b)      Para sistemas de TT, consultar ABNT NBR 5410.

CUIDADOS necessários na hora das instalações elétricas, principalmente em áreas molhadas e úmidas, jardins, piscinas, sanitários, áreas de serviços e áreas externas em geral. os acessórios,condutores e isolantes tem que ser específicos.
Claudio

terça-feira, 4 de junho de 2013


A lâmpada incandescente, essa mais comum, redondinha, amarelinha que a gente tem em casa está com os dias contados. O Ministério das Minas e Energia estabeleceu, no começo do ano, que até 2014 elas deixarão de existir se não se tornarem mais econômicas. E essa é uma tendência mundial. Na Alemanha e a Austrália elas já saíram de circulação. Mas aqui no Brasil ela ainda está em 70% das casas. São 300
milhões de unidades vendidas por ano. Segundo dados de estudo encomendado pela ONU, a geração da eletricidade para a iluminação representa mais de 8% das emissões globais de gases do efeito estufa. 
A adoção de lâmpadas mais eficientes poderia reduzir em 2% a demanda por eletricidade para a iluminação. O Brasil, por exemplo, seria um dos maiores beneficiados, com uma economia de Us$ 2 bilhões por ano. 

Depois de alguns apagões e períodos de racionamento de energia que aconteceram no país entre 1999 e 2002, a lâmpada fluorescente ganhou espaço nas casas dos brasileiros porque todo mundo começou a ficar mais atento ao desperdício de energia em casa. 

Apesar de serem mais econômicas, as lâmpadas fluorescentes um dia também chegam ao fim. O problema é que elas contém mercúrio, um material tóxico, e por isso não podem ser jogadas em qualquer lugar. Hoje no Brasil, de cada 100 lâmpadas frias, apenas 6 tem a destinação correta. E se forem jogadas num lixão ou num terreno baldio podem contaminar o solo e a água. O mercúrio pode provocar uma intoxicação aguda de 3 a 4 horas após a inalação. pode causar tremores, náuseas, vômitos, dores abdominais. Uma lei federal aprovada no ano passado obriga as indústrias a recolher os produtos que elas fabricam, mas até agora isso não entrou em vigor.
As lâmpadas comuns, as amarelas, também são perigosas porque depois que você coloca lá na lixeira podem quebrar e machucar alguém. 

Preços das lâmpadas: A lâmpada incandescente custa em média $1,50 e dura 1000 horas enquanto a lâmpada econômica custa 7,50 e dura 8000 horas 
A princípio a lâmpada incandescente é mais barata mas teria que ser trocada 8 vezes enquanto a econômica continuaria funcionando. Isso custaria 12 reais a mais que o valor da econômica. Numa casa de 2 quartos, banheiro cozinha e área de serviço em que sejam trocadas as lâmpadas incandescentes por econômicas a economia na conta será em torno de 16 reais por mês


                                                                  Tipos de lâmpadas: 



1. Incandescentes: 
São as lâmpadas mais usadas na iluminação residencial. Têm uma eficiência luminosa muito baixa, da ordem de 12 lm/w. Seu custo é baixo, mas sua vida útil também, cerca de 1.000h. Menos eficiente em ambientes grandes porque além de iluminar pouco aumenta a temperatura e faz gastar mais ar condicionado. 






2. Fluorescentes: 
Têm vida útil (cerca de 7.500h) e custos maiores que as incandescentes. Mas sua eficiência luminosa é cinco vezes maior que a das incandescentes: Têm uma cor fria, com reprodução de cores que deixa a desejar. 





3. Fluorescentes Compactas (Econômica): 
São lâmpadas fluorescentes com o tubo em "u", simples, duplo ou triplo (estes últimos de maior potência) ou ainda na forma circular, com o reator já incorporado à rosca, com o mesmo formato da rosca das incandescentes comuns.Embora custe mais do que uma incandescente comum, dura cerca de dez vezes mais (10.000 h) e, para produzir o mesmo fluxo luminoso, consome somente 20% da incandescente. 




4. Mistas: 
Combina uma incandescente e um tubo de descarga com alta pressão. Possui vida útil de cerca de 6.000h. É uma alternativa para a substituição de incandescentes de alta potência. 










5. Halógenas: 
Com 25% a 40% de redução no consumo em relação às incandescentes, também permitem uma perfeita reprodução de cores. São compactas . Sua vida útil é de 2.000h. 










6. Dicróicas: 
São um aperfeiçoamento das lâmpadas alógenas por terem um refletor capaz de concentrar o facho luminoso e ao mesmo tempo mandar para trás parte do calor emitido.têm vida útil de cerca de 3.000h. . 







7. LED - Diodos emissores de luz (chamados de led na sigla em inglês): 
Os leds têm muitas vantagens sobre lâmpadas incandescentes convencionais. Uma delas é que eles não têm um filamento que se queime e então durarão muito mais tempo. Além disso, seus pequenos bulbos de plástico os tornam muito mais duráveis. Leds geram pouco calor. Uma porcentagem muito mais alta de energia elétrica está indo diretamente para a geração de luz, o que diminui a demanda de eletricidade.